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29 05 drhima noticia brumadinhoobrasVale diz que vai retirar a lama das áreas afetadas e faz obras de recuperação ambiental que transformaram a cidade em um grande canteiro de obras

"Após quatro meses da tragédia do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, da Vale, no distrito de mesmo nome em Brumadinho (MG), boa parte da cidade se tornou um verdadeiro canteiro de obras.

A maioria dos hotéis estão lotados, mas não de turistas – que representam a segunda atividade econômica mais importante da cidade depois da mineração – e sim de trabalhadores de empresas prestadoras de serviços para a Vale.

“Hoje meu hotel está lotado, a maioria são prestadores de serviços e bombeiros que ainda atuam nas buscas na cidade", afirmou Elaine de Castro, proprietária de um hotel na cidade.

A Vale se comprometeu a remover todo o rejeito de minério que se espalhou em em uma área com cerca de 10 km que atravessa alguns distritos da cidade. Além de tratar a água e devolve-la limpa ao rio Paraopeba.

Para fazer este trabalho, que deve durar ao menos dois anos, o número de empreiteiras contratadas pela mineradora aumentou, trazendo milhares de trabalhadores.

Não há um número preciso, mas duas empreiteiras consultadas pelo R7, afirmaram ter mais de mil pessoas trabalhando na região. Entretanto, o setor de construção civil e de extração mineral acumulam um saldo de mais de 12 mil vagas criadas em Minas Gerais este ano.

Só para ter uma ideia, a Vale tinha pouco mais de 2.000 funcionários trabalhando na cidade quando estava com todas as suas minas em operação na região.

A dona de um dos cinco pequenos restaurantes do Córrego de Feijão, por exemplo, afirmou faturar mais de R$ 30 mil com refeições servidas para trabalhadores das empresas que estão atuando ali."

Fonte: R7

 

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