A empresa HydroMiner da Áustria, que se dedica ao desenvolvimento de energia limpa, acredita que resolveu um dos principais problemas associados à indústria das moedas digitais.
Como as criptomoedas estão se tornando cada vez mais populares, e seus preços continuam a crescer, elas exigem cada vez mais energia. A mineração exige uma grande quantidade de eletricidade e poder de computação.
O aumento acentuado do consumo de eletricidade é uma preocupação para os desenvolvedores e investidores, especialmente nesta fase, quando as moedas digitais parecem estar prontas para um avanço e para chegar ao topo dos investimentos e negócios. Neste momento crucial, a empresa austríaca diz que pode atender às necessidades energéticas da indústria com a ajuda da energia hidrelétrica.
De acordo com a Bloomberg, a HydroMiner arrecadou cerca de US$2,8 milhões durante uma ICO em novembro. A startup planeja usar esses fundos para instalar poderosos computadores em usinas hidrelétricas. Como resultado, a empresa poderá usar a energia gerada para extrair novas moedas digitais, o que levará a uma redução nos custos e na poluição ambiental.
A cofundadora e CEO da HydroMiner Nadine Dumblon diz:
“Muitas pessoas estão preocupadas com o alto consumo de energia pelas moedas digitais. Este é um grande fator.”
Vale notar que a eletricidade consumida pelos sistemas informáticos que suportam a tecnologia de Blockchain e o Bitcoin aumentou em 43% apenas desde outubro de 2017.
Os 28 TWh por ano, consumidos por criptomoedas, é mais que o cosumo anual da Nigéria, um país com 186 milhões de habitantes. Além disso, grande parte dessa energia é produzida usando combustíveis fósseis.
Outro motivo devido ao qual a energia hidrelétrica pode ser relevante, é a significativa queda nos rendimentos dos mineradores. De acordo com a análise da Citigroup, o Bitcoin deve custar pelo menos US$300 mil até 2022 para a mineração continuar sendo lucrativa. A avaliação baseia-se nas taxas atuais de crescimento da mineração e do consumo relacionado.
Nessas circunstâncias, a HydroMiner e empresas similares provavelmente encontrarão adeptos na comunidade de mineração. Dumblon explica que sua empresa “está fazendo mineração apenas com a ajuda de energia renovável, e a Blockchain receberá mais reconhecimento se o problema da energia for resolvido desta forma”. Como o Bitcoin continua a crescer, a importância das fontes alternativas de energia também crescerá.
Fonte: BTCSoul
As usinas hidreléticas de Miranda, em Indianópolis, e Jaguara, no perímetro de Sacramento, deixam de ser gerenciadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para ficarem sob a responsabilidade da empresa Engie a partir desta sexta-feira (29).
A empresa venceu o leilão realizado pelo governo federal em setembro arrematando as usinas por pouco mais de R$ 3 bilhões. A formalização da transferência das usinas foi celebrada entre a empresa e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no último dia 10 de dezembro.
De acordo com o gerente de transição da Engie, José Borgmann, para o consumidor final a mudança na gestão não trará impactos, já que a energia gerada pelas usinas da Engie é entregue ao Sistema Interligado Nacional por meio de empresas de transmissão e distribuição.
“É importante ressaltar que o preço da energia não tem relação alguma com a Engie. O que podemos garantir é que vamos dar continuidade na excelência operacional das duas usinas”, comentou.
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A usina hidrelétrica de Marimbondo, em Icém (SP), registrou melhora no nível dos reservatórios após as chuvas das últimas semanas no noroeste paulista.
Em outubro, a usina operava com 14% da capacidade e, agora, opera com volume útil de 20%. Depois do período de estiagem, nos meses de outubro e novembro a chuva forte registrou 190 milímetros.
Luiz Fernando Neves é proprietário de um restaurante próximo ao rio Grande e afirma que percebe queda no faturamento quando o nível da água diminui. “O turista participa mais quando o nível do rio está alto, porque o desembarque para o restaurante fica mais prático e não tem barro”, afirma.
Hoje, o reservatório da usina de Marimbondo está a quase sete metros acima do nível mínimo e a recuperação também favoreceu o bolso dos consumidores. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) baixou a bandeira vermelha de dois para um nas contas de luz.
A mudança reduz o valor em cerca de R$ 3, o que representa aproximadamente 3,8% no valor da conta de energia elétrica em comparação ao mês anterior.
Fonte: G1
SÃO PAULO (Reuters) - A hidrelétrica de São Manoel, que fica na divisa do Pará e Mato Grosso, recebeu nesta quinta-feira autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a operação comercial de uma de suas turbinas, segundo nota divulgada pela EDP Energias do Brasil
A unidade geradora 1 tem capacidade instalada de 175 megawatts e entrará em operação 4 meses antes da data prevista inicialmente, para maio de 2018. Ela vinha operado em fase de testes desde novembro.
A segunda unidade geradora, segundo a EDP, está em "fase avançada" de operação de testes e as outras duas unidades estão em fase de comissionamento para entrar gradualmente em operação para testes.
A Hidrelétrica de São Manoel somará 700 megawatts de capacidade instalada quando estiver em operação total e pertence à EDP Brasil, à chinesa Three Gorges e à Furnas, da Eletrobras.
Fonte: Extra
linha de transmissão de energia que liga a Hidrelétrica de Belo Monte, localizada no Pará, ao Sudeste do país, está sendo inaugurada nesta quinta-feira (21) em Ibiraci (MG). O objetivo do "Linhão", como está sendo chamada a nova linha, é aumentar a oferta energética do país e reduzir o uso de termelétricas. A nova linha poderá deixar as contas de energia mais baratas de 2% a 3%.
A construção da linha de transmissão de energia custou R$ 5 bilhões. São sócias na operação as empresas State Grid Brazil, Furnas e Eletronorte. Durante as obras, foram gerados 27 mil empregos. Segundo a Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), a nova linha irá beneficiar 22 milhões de pessoas e dará maior segurança ao Sistema Integrado Nacional (SIN).
O trecho entregue nesta quinta-feira tem 2.076 quilômetros de extensão e passa por quatro estados, saindo de Xingu, no Pará, passando por Tocantins, Goiás e indo até Estreito, em Minas Gerais.
Esta será a maior rede transmissora de energia da América Latina, com capacidade de levar até 4 Mw para os grandes centros consumidores do país. O novo sistema deve reduzir a necessidade de geração térmica, que tem custo mais elevado.
Fonte: G1