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30 01 drihmacesa noticia heitaipuNo primeiro semestre de 2018, a direção da usina hidrelétrica Itaipu apresentará uma proposta ao Conselho Internacional de Coordenação do Homem e da Biosfera, da Unesco, para que o certificado de reserva de biosfera, concedido ao lado paraguaio da usina, também seja estendido ao lado brasileiro.

“Itaipu vai ser a primeira usina do mundo a possuir as duas margens, toda a usina como reserva mundial de biosfera, outorgada pela Unesco. É um certificado que colabora com o meio ambiente. Para ser considerada uma reserva mundial de biosfera se leva em conta, basicamente, as áreas de conservação que a empresa tem, áreas de matas nativas ou plantadas que colaboram para a biosfera”, disse o diretor-geral brasileiro da empresa, Luiz Fernando Vianna, em entrevista à Agência Brasil no início do mês.

A rede mundial de reservas de biosfera reúne áreas dedicadas à pesquisa, conservação da biodiversidade e promoção do desenvolvimento sustentável. O certificado para o lado paraguaio da hidrelétrica binacional foi concedido em junho, em um evento em Paris. Ao fazer parte da rede, Itaipu poderá ter acesso às pesquisas desenvolvidas em outras reservas.

Pelo lado brasileiro, Itaipu mantém reservas e refúgios ambientais e desenvolve projetos de piscicultura e aquicultura no reservatório da empresa, além de apoiar práticas agrícolas sustentáveis.

No Brasil, ficam os refúgios Bela Vista e Santa Helena. Já o Paraguai gere as reservas biológicas Itabó, Limoy, Carapá, Tati Yupi e Yui Rupá, conforme informações disponíveis na página de Itaipu na internet.

No início do mês, a hidrelétrica promoveu o Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico (FMASE), em Foz do Iguaçu, no Paraná. Na ocasião, o diretor-geral de Itaipu defendeu que o setor elétrico e o meio ambiente podem conviver de forma harmônica. Vianna destacou que o país precisa de energia para crescer e, além das hidrelétricas, existem outras fontes como opção. “Temos fontes que são evidentes: solar, eólica. Essas fontes podem ser térmicas, carvão, óleo ou gás, pode ser fonte nuclear e pode ser uma fonte hidro”.

Guerra da comunicação

Para o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, que também participou do  seminário, a falta de comunicação leva a resistências a muitos projetos no setor energético, por desconsiderarem o custo a ser pago no futuro quando um determinado projeto não é levado adiante.

Ele citou, como exemplo, a privatização da Eletrobras, uma das ações do governo para reduzir os custos da máquina pública. Segundo ele, o caminho é enfrentar a agenda de modernização do setor elétrico e da privatização da empresa, que está alinhada com o movimento de reconhecer que não há recursos públicos para investir.

“Entendemos que não é fácil, mas há um empenho grande para se comunicar melhor, porque muitos dos problemas que são colocados, são apresentados em uma visão incorreta e às vezes perde-se a batalha da comunicação. Por exemplo, se entendeu que o Brasil não deve mais fazer hidrelétricas, parece ser a compreensão de muitos segmentos da sociedade. Essa compreensão do nosso ponto de vista é equivocada, mas não basta dizer que é equivocada, precisamos provar isso em um diálogo, que é a essência da democracia, com um conjunto de outros agentes do setor”, disse.

Para ele, o setor reconheceu que precisa se comunicar melhor com a sociedade. .

“Pode haver um alinhamento dos interesses do meio ambiente e da exploração da energia ou dos interesses indígenas ou dos interesses de preservação do patrimônio histórico. Precisamos de mais diálogo, para construir essa convergência. Acho que agora a gente começa a intensificar esta agenda porque ela é necessária. O país voltou a crescer e estamos retomando os leilões de expansão e, portanto, nós vamos precisar licenciar mais projetos para atender a recuperação da economia brasileira”, afirmou Pedrosa.

Energia elétrica em veículos

No seminário, foi abordada também como evolução no setor a utilização da energia elétrica em veículos para reduzir os gastos com transporte.

“O Brasil consome no transporte o equivalente a 12 usinas de Itaipu. Quase dez são consumidas na geração de calor e na emissão de gases. Se o Brasil passasse a utilizar a energia elétrica como base do transporte seja no individual, seja no de carga, nós precisaríamos somente uma vez e meia para abastecer de energia todo o nosso transporte da nossa sociedade”, disse o presidente do FMASE, Ênio Fonseca, durante o fórum.

Fonseca reconheceu que a transferência de combustível na frota brasileira levará tempo, mas afirmou que já é uma iniciativa que vem sendo consolidada,.com projetos que são desenvolvidos em diferentes países e empresas. “Essa é uma inciativa que tem participação robusta do setor elétrico como fomentador e também um provedor do insumo que vai passar a ser energia elétrica também no transporte urbano e nas casas como suporte para as atividades econômicas”, completou.

Fonte:  Correio do Estado

Proposta é de R$ 6 por cada unit da empresa de energia, além de um aporte primário de R$ 1,3 bilhão.

26 01 2018 brookfieldA canadense Brookfield apresentou uma proposta vinculante para aquisição da Renova Energia, empresa de geração controlada por Cemig e Light, informaram as companhias ao mercado neste sábado.

A oferta envolve R$ 6 por unit (pacote de ações ordinárias e preferenciais) da Renova e um aporte primário na companhia de R$ 1,4 bilhão, além da chance de um adicional futuro de R$ 1 por unit, caso a geradora renovável tenha qualquer ajuste de preço de venda do complexo eólico Alto Sertão II, comprado recentemente pela AES Tietê.

A unit da Renova fechou a sexta-feira valendo R$ 7,63.

A Renova disse que, se a proposta for aceita, será concedido à Brookfield um período de 60 dias de exclusividade, prorrogável por mais 30 dias, para finalização dos documentos da transação.

A Brookfield apresentou uma proposta não vinculante pela Renova em julho, e desde então as empresas vinham negociando.

A possível venda da Renova faz parte de um amplo programa de desinvestimentos da Cemig, que pode envolver R$ 8 bilhões em ativos e visa reduzir a enorme dívida da companhia mineira.

Fonte:  G1

Consumidores poderão aderir à chamada tarifa branca que reduz a conta para quem consumir energia fora do horário de pico.

26 01 2018 tarifa energiaA partir de 1º de janeiro de 2018, consumidores poderão aderir a uma nova modalidade de tarifa para pagamento de energia elétrica. Entra em vigor a chamada tarifa branca que será oferecida por distribuidoras de energia de todo país.

A nova modalidade de tarifa vai baratear a conta para quem consumir energia fora dos horários de pico. O consumidor interessado é quem deve pedir adesão à tarifa e a distribuidora precisa trocar o medidor.

Inicialmente, a tarifa só estará disponível para quem consome acima de 500 kWh por mês. Em 2019, para quem consome menos que isso e, em 2020, para todos os consumidores.

Faixas de valor nos dias úteis:

  • O período mais caro vai das 18h às 21h
  • O intermediário vai das 17h até às 18h e das 21h às 22h.
  • Fora dessas faixas, a energia terá um preço menor
    Nos feriados e finais de semana, a energia será mais barata em qualquer horário.

As distribuidoras de energia estão preocupadas com a nova modalidade. Afirmam que poderão ter prejuízo já que serão obrigadas a oferecer energia mais barata a partir das 22h até às 17h.

De acordo com Nelson Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), vai haver perdas para distribuidoras.

“Se todos que aderirem vão pagar menos, vai haver uma perda de receita das distribuidoras e naturalmente isso vai provocar um desequilíbrio do contrato de concessão”, disse.

Ele afirma que as distribuidoras terão que pleitear o reequilíbrio do contrato de concessão no processo de revisão tarifária. “Ou então, uma compensação no ano seguinte das perdas de receita ocorridas durante um determinado período”, conclui o presidente da Abradee.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores que poderiam migrar para a tarifa branca representam apenas 5% do mercado das distribuidoras e que o objetivo da nova tarifa é racionalizar o consumo.

Segundo o diretor-geral da Aneel, tanto consumidores quanto as distribuidoras ganham com a tarifa branca. “Ganha o consumidor que aderir e souber alocar sua carga ao longo do dia de maneira, digamos assim, de se beneficiar dessa tarifa diferenciada. Ganha o sistema porque terá que ser feito menos investimento para capacidade do sistema atender a ponta, aquela demanda máxima”, disse Rufino.

Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, a nova tarifa é um desafio para as distribuidoras e benéfica para os consumidores.

“Esse mecanismo da tarifa branca é um desafio adicional, um investimento adicional que as distribuidoras vão ter que fazer não apenas na aquisição dos medidores como também na parte operacional”, argumenta.

Fonte: G1

Indústrias receberão para não consumir energia em determinados horários, o que permitirá a redução do uso de usinas termelétricas, que geram energia mais cara.

26 01 2018 aneelAgência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta terça-feira (28) o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a pagar grandes indústrias que reduzirem consumo em determinados horários.

Com a medida, a expectativa é aumentar a oferta de eletricidade mais barata no sistema em momentos de maior consumo e reduzir o uso das usinas termelétricas, que produzem energia mais cara.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem informou que a Aneel havia autorizado as indústrias a vender energia para o ONS. O texto foi corrigido às 19h22.)

A Aneel vai permitir a operação com indústrias que fazem contratos de longo prazo diretamente com as geradoras (usinas) a um preço fixo. Não vão poder participar aquelas que são atendidas pelas distribuidoras de energia.

A medida será implantada a partir de janeiro de 2018 e permanecerá em vigor por 18 meses, como teste. A proposta é que o ONS remunere indústrias que aceitem reduzir a demanda por energia em determinados períodos.

O ONS definirá mensalmente a grade de horário em que a energia poderá ser ofertada e semanalmente os participantes vão apresentar a quantidade e o valor da energia que pretendem oferecer.

A indústria que atender à solicitação do ONS poderá consumir a energia que não usou naquele momento, mas em horários autorizados pelo operador.

Fonte: G1

Margens estão tomadas por plantas aquáticas e em alguns trechos fica difícil enxergar o curso d'água.

26 01 2018 rio 2Depois de sofrer com o desaparecimento dos peixes e poluição, o Rio Alambari, em Resende, RJ, também enfrenta o assoreamento das margens. Alguns trechos do rio tem tanta planta que fica até difícil ver a água.

"Um dos principais problemas é a presença do esgoto, que traz as doenças relacionadas à água. Mosquitos por conta da água parada, em função da obstrução do fluxo do rio. Ratos por conta do lixo existente. Tudo isso gera problemas para a população", disse o ambientalista Luiz Felipe César.

Desde a nascente, no Parque Nacional do Itatiaia, o Rio Alamabari tem 15 km de extensão. A maior parte dele é sem poluição.

O problema começa quando o leito do rio chega na área urbana de Resende. No trecho, há muito lixo, como garrafas pet e sacos de lixo.

"A solução já está iniciada na medida que recentemente foi iniciado um tratamento de esgoto. É fundamental que haja coleta do lixo acumulado, a remoção das plantas aquáticas que estão obstruindo a passagem de água e uma melhor limpeza dessa área como mum todo. Tudo isso conjugado vai possibilitar a recuperação do rio".

Procurada pela produção do RJTV, a prefeitura de Resende informou que equipes da Defesa Civil e da secretaria de Obras estão acompanhando a situação.

Também disse que vem buscando soluções financeiras para resolver os problemas do saneamento básico na cidade, incluindo o Rio Alamabari. Além disso, afirmou que tem feito visitas às casas orientando os moradores sobre o descarte correto de lixo.

Fonte: G1

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