A partir de 1º de janeiro de 2018, consumidores poderão aderir a uma nova modalidade de tarifa para pagamento de energia elétrica. Entra em vigor a chamada tarifa branca que será oferecida por distribuidoras de energia de todo país.
A nova modalidade de tarifa vai baratear a conta para quem consumir energia fora dos horários de pico. O consumidor interessado é quem deve pedir adesão à tarifa e a distribuidora precisa trocar o medidor.
Inicialmente, a tarifa só estará disponível para quem consome acima de 500 kWh por mês. Em 2019, para quem consome menos que isso e, em 2020, para todos os consumidores.
Faixas de valor nos dias úteis:
As distribuidoras de energia estão preocupadas com a nova modalidade. Afirmam que poderão ter prejuízo já que serão obrigadas a oferecer energia mais barata a partir das 22h até às 17h.
De acordo com Nelson Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), vai haver perdas para distribuidoras.
“Se todos que aderirem vão pagar menos, vai haver uma perda de receita das distribuidoras e naturalmente isso vai provocar um desequilíbrio do contrato de concessão”, disse.
Ele afirma que as distribuidoras terão que pleitear o reequilíbrio do contrato de concessão no processo de revisão tarifária. “Ou então, uma compensação no ano seguinte das perdas de receita ocorridas durante um determinado período”, conclui o presidente da Abradee.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores que poderiam migrar para a tarifa branca representam apenas 5% do mercado das distribuidoras e que o objetivo da nova tarifa é racionalizar o consumo.
Segundo o diretor-geral da Aneel, tanto consumidores quanto as distribuidoras ganham com a tarifa branca. “Ganha o consumidor que aderir e souber alocar sua carga ao longo do dia de maneira, digamos assim, de se beneficiar dessa tarifa diferenciada. Ganha o sistema porque terá que ser feito menos investimento para capacidade do sistema atender a ponta, aquela demanda máxima”, disse Rufino.
Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, a nova tarifa é um desafio para as distribuidoras e benéfica para os consumidores.
“Esse mecanismo da tarifa branca é um desafio adicional, um investimento adicional que as distribuidoras vão ter que fazer não apenas na aquisição dos medidores como também na parte operacional”, argumenta.
Fonte: G1
Depois de sofrer com o desaparecimento dos peixes e poluição, o Rio Alambari, em Resende, RJ, também enfrenta o assoreamento das margens. Alguns trechos do rio tem tanta planta que fica até difícil ver a água.
"Um dos principais problemas é a presença do esgoto, que traz as doenças relacionadas à água. Mosquitos por conta da água parada, em função da obstrução do fluxo do rio. Ratos por conta do lixo existente. Tudo isso gera problemas para a população", disse o ambientalista Luiz Felipe César.
Desde a nascente, no Parque Nacional do Itatiaia, o Rio Alamabari tem 15 km de extensão. A maior parte dele é sem poluição.
O problema começa quando o leito do rio chega na área urbana de Resende. No trecho, há muito lixo, como garrafas pet e sacos de lixo.
"A solução já está iniciada na medida que recentemente foi iniciado um tratamento de esgoto. É fundamental que haja coleta do lixo acumulado, a remoção das plantas aquáticas que estão obstruindo a passagem de água e uma melhor limpeza dessa área como mum todo. Tudo isso conjugado vai possibilitar a recuperação do rio".
Procurada pela produção do RJTV, a prefeitura de Resende informou que equipes da Defesa Civil e da secretaria de Obras estão acompanhando a situação.
Também disse que vem buscando soluções financeiras para resolver os problemas do saneamento básico na cidade, incluindo o Rio Alamabari. Além disso, afirmou que tem feito visitas às casas orientando os moradores sobre o descarte correto de lixo.
Fonte: G1
Corremos o risco de danos irreparáveis a ecossistema marinho em decorrência de milhões de toneladas de resíduos de plástico que vão parar no mar todos os anos.
vida marinha corre o risco de sofrer danos irreparáveis em decorrência de milhões de toneladas de resíduos de plástico que vão parar no mar todos os anos.
"É uma crise planetária. Estamos acabando com o ecossistema oceânico", afirmou à BBC Lisa Svensson, diretora de oceanos do programa da ONU para o Meio Ambiente.
Diante do alerta, a BBC preparou cinco gráficos para explicar como o plástico se transformou em uma ameaça ao meio ambiente e mostrar a dimensão do estrago que ele pode causar ao ser descartado no oceano.
Por que o plástico é problemático?
O plástico da forma que conhecemos existe há cerca de 70 anos. E, desde então, o uso desse material tem transformado muitas áreas - da confecção de roupas à culinária, passando pela engenharia, design e até o comércio varejista.
Confira a notícia na íntegra aqui
Seis sistemas abastecem e fornecem água para as cidades paulistas. Confira os outros índices.
Sistema Cantareira opera com 44,1% de sua capacidade neste domingo (3), segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
No último domingo (26), a medição marcava 44,6%. Um mês atrás, no dia 3 de novembro, o índice estava em 45,8%. Cinco meses atrás, o volume de água alcançava 67,8% da capacidade.
O Cantareira abastece cidades do estado. Até o momento foram registrados 0,5 mm de chuva em dezembro. Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva sobre o sistema.
Ao todo, seis sistemas fornecem água para as cidades paulistas.
Veja os índices nos sistemas que abastecem os municípios paulistas:
Índices
Após uma ação do Ministério Público Estadual (MPE), aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices do Cantareira.
O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na região metropolitana de São Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões após a crise hídrica que atingiu o estado em 2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.
Fonte: G1
O quadro recebeu o prêmio ANA 2017 na categoria Imprensa: Televisão. A premiação aconteceu no dia 06 de dezembro, na Caixa Cultural de Brasília.
“Ganhar o prêmio da Agência Nacional de Águas é muito importante, mas acho que, mais relevante do que o troféu, é termos a chance de apresentar o nosso trabalho e representar o nosso programa no Fórum Mundial da Água, que acontece em março do ano que vem. Foi uma vitória que veio coroar um trabalho muito cuidadoso, bem feito, cheio de informação relevante e mostrando os caminhos que a Água percorre no nosso país. Toda a equipe está de parabéns!”, disse o repórter Renato Cunha.
“Foi um trabalho com uma pesquisa bastante minuciosa, em que conseguimos percorrer boa parte do país mostrando projetos que destacam a importância da água para a sociedade. Ganhar o prêmio relembrou um trabalho que foi muito bom de fazer”, afirmou o produtor Marcelo Valadares.
Os 12 episódios do Expedição Água foram exibidos entre os dias 09 de abril e 25 de junho de 2016. A série percorreu o ciclo da água, desde sua evaporação, até a chegada ao mar, mostrando várias iniciativas, projetos e pesquisas que buscam soluções para temas como: poluição, alagamento, escassez, saneamento, geração de energia, entre outros.
O Expedição Água foi produzido em parceria com a 70 filmes, com reportagem de Renato Cunha e produção de Marcelo Valadares.
O prêmio ANA (Agência Nacional de Águas) é bienal e busca reconhecer o mérito de iniciativas que se destaquem pela excelência de sua contribuição para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos do País. Os trabalhos concorrentes devem promover direta ou indiretamente o combate à poluição e ao desperdício, apontando caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Fonte: Globo