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12 01 Noticia PromoveSaudeQuando se fala em saúde no Brasil, logo se pensa em redes hospitalares e postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Pouca ou nenhuma importância é dada ao saneamento básico. Pois aqui no Rio Grande do Sul, a Companha Riograndense de Saneamento (Corsan) está promovendo Parceria Público-Privada (PPP). Trata-se de alternativa do governo do Estado para a universalização do saneamento básico em nove municípios da Região Metropolitana. A PPP terá investimento de R$ 1,85 bilhão em 11 anos.

Mas, apesar dos avanços nas últimas décadas, milhões de brasileiros ainda vivem em situação precária dentro de suas próprias casas. O País tinha 20,6 milhões de domicílios sem rede de esgoto em 2016, quase 6 milhões de casas sem coleta de lixo e aproximadamente 2 milhões de residências sem água encanada, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos 69,2 milhões de domicílios naquele ano, em 29,7% o esgotamento sanitário era por meio de fossa não ligada à rede. Em 45,6 milhões de residências, 65,9% do total, o escoamento do esgoto era feito através da rede geral, rede pluvial ou fossa ligada à rede.

Em 2016, 5,7 milhões de casas ainda não tinham serviço de coleta de lixo, 8,2% do total. Nessas residências, os resíduos eram queimados na própria propriedade. O lixo era coletado diretamente por serviço de limpeza em 57,2 milhões de domicílios, 82,6% das residências, e em caçamba de serviço de limpeza em 5,4 milhões de domicílios, 7,7%.

A água canalizada chegava a 67,3 milhões de residências, 97,2% dos domicílios. Mas 1,916 milhão de lares permaneciam sem água encanada.

Entre os que eram contemplados pela água canalizada, 85,8% tinham como fonte de abastecimento a rede geral de distribuição. Deste contingente, a disponibilidade da rede geral era diária em 87,3%; em 5%, a frequência era de 4 a 6 vezes na semana; e de 1 a 3 vezes na semana em 5,8% dos domicílios. Por fim e muito importante, ainda segundo o IBGE, em 61,2 milhões de domicílios brasileiros, 88,4% do total, as paredes externas eram de alvenaria ou de taipa com revestimento. Havia 4,4 milhões de lares com paredes externas de alvenaria ou taipa sem revestimento, 3,3 milhões com parede de madeira apropriada para construção e 380 mil domicílios com paredes de outro material. Os domicílios próprios já pagos representavam 68,2% do total, 47,2 milhões de residências. Outros 5,9% eram próprios, mas ainda estavam sendo pagos, o equivalente a 4,1 milhões; e os alugados respondiam por 17,5%, ou 12,1 milhões de domicílios. Ora, são números que provam a precariedade do saneamento básico; e ele, é por demais sabido e divulgado por médicos especialistas, faz parte fundamental da prevenção e manutenção da saúde antes da assistência em postos de saúde e hospitais. Com saneamento básico, muitas doenças seriam evitadas e não atingiriam tanto especialmente as crianças, as grandes vítimas onde não há tratamento de esgotos e água potável encanada.

Os dados do IBGE confirmam a necessidade de ações neste setor, justamente quando tanto se fala sobre a Corsan e o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). O que os gaúchos e porto-alegrenses almejam é um serviço que universalize o fornecimento de água e pulverize o esgotamento cloacal e pluvial em todas as moradias. Com ou sem PPP.

Fonte:  Jornal do Comércio

Precipitações só voltam a atingir a região em meados de março e não garantem reservas de água para o período seco

09 01 Noticia SecaCidades do Nordeste enfrentam uma das piores secas dos últimos 100 anos desde 2016, com estiagens que já se prolongam há cinco anos. Reservatórios entram em colapso e deixam a população sem abastecimento de água e o déficit hídrico deve continuar em níveis críticos no próximo ano.

No Ceará, o Castanhão, um dos principais açudes do Estado, que abastece a capital, Fortaleza, opera com menos de 3% de sua capacidade e os dados da Cacege (Companhia de Água e Esgoto do Ceará), apontam que pelo menos 50 reservatórios cearenses apresentam a mesma condição e outros 21 estão completamente secos. Já no Rio Grande do Norte, pelo menos 21 cidades entraram em colapso de abastecimento no último mês por conta dos mananciais vazios.

Em Pernambuco, pelo menos 62 municípios estão oficialmente em situação de emergência desde julho. Dois deles, Caruaru e Bonito, entraram na lista não só por conta da seca, mas também por causa dos fortes temporais que causaram estragos nas duas cidades no final de maio. Mesmo com as tempestades intensas, a região continuou com o abastecimento comprometido.

De acordo com o relatório do INEMA (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia), o mês de novembro, que abre o período úmido no Nordeste, foi marcado por chuvas irregulares e abaixo da média, e com exceção da Bahia que começou dezembro com volumes elevados na maior parte do Estado, os acumulados continuaram abaixo do esperado na primeira quinzena do mês em praticamente toda a região.

Segundo a meteorologista Juliana Resende, da Somar Meteorologia, o resfriamento das águas do Oceano Pacífico que devem configurar um La Niña ao longo deste verão, deveria provocar um aumento nas chuvas durante a estação. “No entanto, as temperaturas do Oceano Atlântico, que banha as praias nordestinas, também estão mais baixas que o normal, e isso pode culminar em chuvas menos frequentes e volumes abaixo da média no Nordeste pelo menos até fevereiro”.

De acordo com a profissional, a região só deve voltar a registrar chuvas mais abrangentes e significativas em meados do mês de março, quando a ZCIT (Zona de Convergência Intertropical), estiver atuando de forma mais efetiva no Hemisfério Sul. O fenômeno migra de forma gradativa para a região durante os meses de primavera e verão e impacta no período úmido do Norte e Nordeste.

“Apesar de as chuvas se tornarem mais frequentes e significativas na região entre março e abril, o déficit hídrico ainda pode persistir em 2018. Isto porque os volumes acumulados nestes dois meses, não devem ser suficientes para suprir o período seco que começa a prevalecer na região a partir do mês de maio”, afirma Resende.

Fonte:  Jornal do Tempo

Ações pretendem cercar, reflorestar e fiscalizar cerca de 400 nascentes em mais de 40 cidade que contornam o lago.

08 01 Noticia FurnasA Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) e a Furnas Centrais Elétricas realizam em dezembro o projeto "Nascentes de Furnas", que tem o objetivo de cercar, reflorestar e fiscalizar cerca de 400 nascentes em mais de 40 municípios do entorno do lago.

A proposta geral do projeto é assegurar a disponibilidade de recursos hídricos de rios que abastecem o Reservatório da Usina Hidrelétrica de Furnas, além de apontar diretrizes envolvendo mudanças climáticas.

O secretário executivo da Alago, Fausto Costa, disse que a ação “vai possibilitar a redução do risco de contaminação e melhoria da qualidade e quantidade da água disponibilizada para uso nas propriedades sediadas em áreas rurais”, destacou.

De acordo com Costa, a conscientização ambiental precisa ter mais espaço na sociedade, desde que seja eficaz. “Precisamos impulsionar e assegurar o incremento na qualidade ambiental das propriedades rurais através do incentivo ao reflorestamento, e isso se faz com ações de conscientização”, defendeu.

As nascentes serão reflorestadas por Furnas e o plantio será mantido pelos produtores rurais, bem como as prefeituras, que podem firmar convênios para a realização dessas atividades.

Fonte: G1

Os nove vencedores vão ganhar uma viagem para participar do 8° Fórum Mundial da Água que em 2018 terá como tema Compartilhando Água

12 01 Noticia AnaPremiaA ANA (Agência Nacional de Águas) premiou, na noite da última quarta-feira (6/12), em Brasília, nove projetos de todo o país que combatem a poluição, o desperdício de água e contribuem para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos. Este ano, a premiação tem nove categorias e avaliou ações de empresas de ensino, pesquisa, governo e imprensa. Vinte e sete trabalhos de 12 estados e do Distrito Federal foram selecionados para a final.

O presidente da Comissão Organizadora da 6ª edição do Prêmio ANA, Horácio Figueiredo, destacou a importância do evento para dar visibilidade a bons projetos. “A ideia é dar um selo de qualidade, chancelar iniciativas de preservação dos recursos hídricos. De fato, há uma valorização e reconhecimento muito grande por parte da mídia e da sociedade dos projetos finalistas e vencedores, que alavancaram novos recursos e fontes de financiamento após a premiação”, disse.

Figueiredo avalia que o tema água tem ganhado uma importância cada vez maior, especialmente nos últimos três anos, após a crise hídrica chegar a locais que nunca haviam enfrentado o problema, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Finalistas

Na categoria Pesquisa e Inovação Tecnológica, um dos três finalistas é o projeto Produção agrícola familiar utilizando rejeito da dessalinização da água salobra como suporte hídrico, da Ufersa (Universidade Federal Rural do Semiárido), em Mossoró (RN).

O projeto existe desde meados de 2014 e foi criado com o objetivo de verificar a viabilidade do uso do rejeito da dessalinização da água salobra na região do Semiárido em sistemas de produção agrícola. A escassez de água na região representa um desafio para a produção de alimentos e requer, além do uso racional da água, o aproveitamento de fontes alternativas.

Ao longo dos anos, programas do governo federal, como o Água Boa, instalaram estações de tratamento de água salobra em áreas ruais da região, processo que resulta em um rejeito altamente salino e poluente.

Fonte: Painel Acadêmico

 

Dentre os setores com maior número de avaliações no Brasil estão as empresas de bebidas, papel e celulose e agricultura, especialmente no Sul e Sudeste do País

08 01 Noticia WWFFerramenta avalia risco hídrico no Brasil. A coordenadora do Núcleo de Ciências da WWF, Mariana Napolitano, ressaltou a abrangência em mais de dois mil locais no País.

“A ferramenta é online, gratuita, e tem duas formas de avaliação do risco. Uma é apenas pela localização e outra é por questionário online, seja governo, empresários respondem, sobre tipo de uso que é feito da água e ferramenta oferece panorama do risco hídrico e portfólio de resposta àquele risco”, disse.

Dentre os setores com maior número de avaliações no Brasil estão as empresas de bebidas, papel e celulose e agricultura, especialmente no Sul e Sudeste do País.

“Essa ferramenta foi desenvolvida pela WWF em 2012 e tinha dados globais sobre poluição, escassez de agua, frequência de enchentes e outros. O que a gente fez agora foram dados de alta resolução para o Brasil”, explicou.

A WWF pretende ajudar organizações de todo o mundo a avaliar os riscos físicos, regulatórios e reputacionais relacionados à gestão da água.

Fonte: G1

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